segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Atividade: Arte na Pré-História



I) Escreva um texto, em forma de tópicos, abordando como viviam os homens primitivos? (nos seguintes aspectos):

1) habitação:
2) arte:
3) fabricação de instrumentos:
4) religiosidade:
5) agricultura:
6) descoberta do fogo:

II) Produção textual – Escreva um texto, em forma de História em Quadrinhos, onde que você é um homem que viveu no período da Pré-História, falando sobre os seguintes assuntos abaixo.
Libere sua imaginação. Lembre-se você vive na Pré-História.

Conte como é sua vida, seu dia-a-dia?
Você vive sozinho ou em grupo?
Onde você mora?
Descreva sua habitação e o lugar onde ela fica.
Como você se alimenta?
Você costuma caçar?
Onde?
Como?
Que tipo de animais?
Já passou por algum perigo numa dessas caçadas? Conte como foi?
 Além da caça, quais outros alimentos fazem parte da sua dieta?
Como os consegue?
Você já utiliza o fogo?
Como o descobriu?
O fogo é importante na sua vida? Por quê?
Você usa algum tipo de vestuário? Qual? Como o fabrica?
Você certamente sabe fabricar também alguns instrumentos? Quais? Como são feitos e para que servem?
Fale também sobre sua religiosidade e sua arte, pois são muito importantes na sua vida.


III) Produção artística:– Faça um desenho representando figuras rupestres, utilizando apenas produtos naturais: carvão; açafrão; terra; café; colorau; urucum, etc.

Arte na Pré História (resumo)

A arte na Pré História

           

Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.
            Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e, portanto, antes da escrita. No entanto, isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características em comuns.
            As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25 000 a.C., portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré-históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho.

Arquitetura
            Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Durante o período neolítico essa situação sofreu mudanças, desenvolveram-se as primeiras formas de agricultura e consequentemente o grupo humano passou a se fixar por mais tempo em uma mesma região, mas ainda utilizavam-se de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos. Raras eram as construções que serviam de habitação. Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens.
           
Escultura
            A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos (arte ritualística) quanto de utensílios domésticos (arte utilitária), nos quais encontramos a temática predominante em toda a arte do período: animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade;
            Durante o período neolítico europeu (5000a.C. - 3000d.C.) os grupos humanos já dominavam o fogo e passaram a produzir peças de cerâmica, normalmente vasos, decorados com motivos geométricos em sua superfície. Somente na idade do bronze a produção da cerâmica alcançou grande desenvolvimento, em virtude da sua utilização na armazenagem de água e alimentos.

Pintura 
            As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no interior de cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas envolvendo principalmente animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido.
            Por volta de 2000 a.C. as características da pintura apresentavam um nível próximo ao de formas escritas, preservando porém seu caráter mágico ou religioso, celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração (totens).

Atividade Arte Bizantina

Arte Bizantina 



    1.    Faça um desenho representando a paz mundial, em relação à intolerância religiosa e o quanto esta prática vem ao longo dos tempos contribuindo para disseminar o ódio e a guerra entre vários povos. Dê um título ao seu desenho. 
2.    Explique a relação entre arte e religião ao longo dos tempos: Pré-História; Idade Antiga e Idade Média.
3.    Justifique a frase: “Ao contrário do que parece ela (a arte bizantina) não tinha apenas a finalidade decorativa, mas também possuiu um objetivo didático e educativo”.
4.    Conceitue:
a)    Arte Bizantina:
b)    Iconoclasta:
c)    Mosaico:
5.    A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média, deixando um legado cultural para as próximas gerações. Qual foi a contribuição artística bizantina que se difundiu expressando forte destinação religiosa?
6.    Qual a relação entre os mosaicos do período do Império Bizantino com a religião e com o poder do imperador?
7.    Explique porque as figuras humanas no mosaico são representadas com pequena estatura e não tem grandes expressividades?
8.    Conceitue “Afresco”.
9.    Diferencie Iluminuras de mosaicos.
10.  No local onde existiu a cidade de Bizâncio hoje está localizada qual cidade?

Arte Bizantina

Arte Bizantina



            Após a divisão do Império Romano em duas partes em função de conflitos políticos e problemas com as fronteiras, o Imperador Constantino transferiu a capital do império para Bizâncio, adotando o nome de Constantinopla. A então capital Constantinopla foi o centro artístico mais importante desse período (séculos V e XV).
            Depois que o Imperador Constantino outorgou o Édito de Milão (promulgado a 13 de junho de 313 pelo imperador Constantino (306-337), assegurou a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano), que impedia que os cristãos fossem perseguidos, o Cristianismo tomou o rumo do crescimento. Os cristãos ganharam o direito de professarem livremente sua religião. Foram aparecendo as igrejas cristãs e com elas um novo estilo artístico que deflagrou a Arte Bizantina.
            A arte bizantina, em função de sua localização geográfica, incorporou características do oriente como Ásia Menor e Síria, além de influências greco-romanas.
            A arte bizantina se destacou na pintura, na escultura, mas foi o mosaico e a arquitetura que se destacaram de forma mais expressiva. Ao contrário do que parece ela não tinha apenas finalidade decorativa, mas também possuiu um objetivo didático e educativo ao orientar os fiéis, especialmente os analfabetos, no entendimento das passagens bíblicas por meio de reproduções da vida de Cristo. Em função disso os artistas deveriam seguir fielmente um padrão e as tradições, desse modo os artistas não poderiam mais seguir sua imaginação e criatividade.
            A arte Bizantina pode ser dividida em dois momentos que marcam essa divisão que se deu em função de ideias e conflitos religiosos e filosóficos que acabaram por destruir grande parte das pinturas, esculturas e mosaicos das igrejas. Os grupos que eram contra qualquer imagem de natureza religiosa eram chamados de iconoclasta (O termo iconoclastia significa literalmente “quebrador de imagem”. Iconoclastia é o nome do movimento político-religioso que iniciou no Império Bizantino no século VIII e que rejeitava a veneração de imagens religiosas por considerar o ato como idolatria). Somente por volta do século IX é que as imagens voltam a decorar as Igrejas.
            A arte Bizantina é uma arte de caráter, eminentemente religioso.
             
 Principais características:

            Pintura Bizantina não foi muito bem desenvolvida, pois sofreu a oposição do movimento iconoclasta. Este movimento, surgido na época, questionava a adoração de ícones como imagens e quadros de santos.
            Segundo a prática monoteísta, só Deus pode ser adorado e qualquer outra forma de veneração ou contemplação é repudiada e considerada idolatria. Desta forma, as estátuas e quadros não eram admitidas.
            As técnicas de pintura variavam entre tipos distintos. Existiam trabalhos de pintura em quadros, em painéis portáteis, ilustrações de livros e afrescos. Com predominância da temática cristã. As imagens privilegiavam as figuras de Cristo e da Virgem Maria.
            Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.

Arquitetura
            Neste campo artístico destacaram-se as construções religiosas. Igrejas majestosas, espaçosas e imponentes, destacaram-se como expressão da arquitetura neste período. Para possibilitar estas características foi necessário o uso de cúpulas, com sustentação por meio de colunas. Estas exibiam capiteis (parte superior da coluna) decorados com ouro. E assim eram construídas as igrejas bizantinas. A Igreja da Ressurreição é um exemplo do jogo de cores e detalhes expressados na arquitetura bizantina.
            Na arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas. As decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).

Escultura
            Muito influenciada pelo Oriente, tinha características como: a rigidez, a uniformidade, a presença de folhagens estilizadas, contava com linhas geométricas bem demarcadas, e a ausência de naturalidade. Um material muito usado era o marfim.
             
Mosaicos

            Os mosaicos ganham destaque especial na arte Bizantina como expressão máxima desse período. Os mosaicos eram confeccionados com pequenos pedaços de pedras e vidros sobre cimento fresco. Os mosaicos ilustravam além das passagens bíblicas, retratos do imperador. Justiniano e seu Séquito (547 d.C.) é um bom exemplo da aplicação dessa técnica. Nele as figuras humanas são representadas com corpos alongados e rígidos, cabeças e pés pequenos com grandes olhos, toda representação de movimento na cena é excluída, sugerindo um novo ideal de beleza.


Leia o texto e responda as questões abaixo: (Responda no caderno)

 A intolerância religiosa é um dos problemas mais delicados do mundo. O fanatismo religioso conduz algumas pessoas a realizarem guerras ou conflitos contra as outras, em nome de sua religião.  A questão é preocupante porque envolve o ser humano em sua mais pura essência quando sua crença religiosa é colocada em jogo.
            Intolerância religiosa é um termo que descreve um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas. Que somadas a falta de habilidade ou a vontade em reconhecer e respeitar diferentes crenças de terceiros, é considerado um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.
            Neste contexto, a perseguição pode tomar vários rumos, desde incitamento ao ódio até a torturas e espancamentos.
            Mas a perseguição não é um problema atual. Ela ocorre desde os primórdios da antiguidade, quando os primeiros cristãos foram perseguidos por judeus e pagãos. “Depois que o Imperador Constantino outorgou o Édito de Milão, que impedia que os cristãos fossem perseguidos, o Cristianismo tomou o rumo do crescimento. Os cristãos ganharam o direito de professarem livremente sua religião”.
- O direito de ter uma religião e crer num ser divino;
- O direito de não ter uma religião e não crer em um ser divino;


            Durante o século XX, a perseguição religiosa atingiu proporções nunca vistas na história. A perseguição em massa dos povos judeus pelos nazistas, fase mais conhecida como o Holocausto, vitimou milhares de pessoas, não apenas pela raça, mas especificamente contra os seus ideais religiosos.
            Reconhecendo que a prática de intolerância religiosa constitui violação no Estado Democrático de Direito, contribui não apenas para preservar os direitos fundamentais das pessoas, mas também para a laicidade do Estado, que tem por finalidade construir uma sociedade livre, justa e solidária.
            Diante deste conceito amplo, podemos resumir como liberdade religiosa:

- O direito à neutralidade religiosa em espaços de uso comum (públicos).

Dadaísmo

Dadaísmo

O Dadaísmo nasceu em Zurique (Suiça). Os integrantes deste movimento eram, em sua maioria, artistas refugiados, que teriam sido convocados para a Primeira Guerra Mundial caso estivessem em seus países de origem.  Fundaram o Cabaret Voltaire, o nome do recinto evocava o filósofo francês François Voltaire (1694-1778) ele próprio, em sua época, era considerado um intelectual iconoclasta (indivíduos que não respeitam tradições e crenças estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração seja de imagens ou outros elementos) e revolucionário.    
            O Dadaísmo possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo francês infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). O fim do Dadá como atividade de grupo ocorreu por volta de 1921,  muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo, e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
            A arte dadaísta contestava a própria noção de arte, rompia com o bom senso, a lógica, repudiava tudo aquilo que é de domínio da consciência,  críticava o capitalismo e o consumismo.  Na arte, existem conceitos e regras e o Dadaísmo negava todos os conceitos, valores e regras da própria Arte. Os “Dada” não queriam produzir obras de arte, e sim produzir-se em intervenções imprevisíveis, insensatas e absurdas.
            Os pintores deste movimento, guiados por uma anarquia instintiva e um forte nihilismo (negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais), não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento. Para dificultar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos jamais tinham qualquer relação com o objeto central do quadro. Os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade, que com a mecanização estava causando a destruição do mundo.
            O pintor Max Ernst,  que fora um soldado alemão na Primeira Guerra Mundial, quando garoto aprendera a pintar copiando paisagens de Van Gogh. Em seus quadros de cores brilhantes, Max Ernst associava imagens de elementos demoníacos e absurdos com outros eróticos e fabulosos.  Unia de forma irracional esses símbolos para expressar seu subjetivismo. Em suas colagens, as esculturas mesclavam objetos cotidianos, como peças de automóvel e garrafas de leite, a blocos de cimento, que depois fundia em bronze. Em seus experimentos com colagem, Max Ernst recortava figuras de catálogos da virada do século e os rearranjava sob uma ordem fora da lógica, refazendo a realidade presente na relação entre as figuras.
                COLAGEM:  Se transformaram no meio ideal de expressão do sentimento dadaísta.  Tratava-se da reunião de materiais aparentemente escolhidos ao acaso, nos quais sempre se podiam ler textos elaborados com recortes de jornais de diferente feição gráfica. 
            HANNAH HÖCH:  Johanna Höch foi uma das mais importantes representantes do movimento dadaísta e precursora da fotomontagem. O nacional-socialismo incluiu-a na lista dos "artistas degenerados", e só em 1946 pôde expor novamente em seu país.  Embora, durante a sua vida, o seu trabalho nunca tivesse sido verdadeiramente aclamado, ela continuou a produzir as suas fotomontagens e a exibi-las até à data da sua morte. Hannah refletiu em suas obras a justaposição entre a mulher alemã moderna e a mulher alemã colonial. Ao fazê-lo desafiou as representações culturais das mulheres, levantando questões relativamente à sexualidade das mulheres e aos seus papéis de gênero na nova sociedade. Com as suas imagens Höch abordou os medos, possibilidades e as novas esperanças para as mulheres na Alemanha moderna.
            ESCULTURA:  A escultura dadaísta nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta.  Uma vez suprimidos todos os valores estéticos adquiridos e conservados até o momento pelas academias, os dadaístas se dedicaram por completo à experimentação, improvisação e desordem.          MARCEL DUCHAMP: aos 14 anos de idade, pintou suas primeiras obras com grande influência impressionista.  Aos 16 anos de idade foi morar em Paris com seu irmão. Nesta época, tentou entrar na Escola de Belas Artes, porém foi reprovado no exame. Foi então estudar artes na Academia Julian.  Entre 1906 e 1907 fez vários trabalhos de conotação humorística. Em 1907, cinco de seus trabalhos foram selecionados para o Primeiro Salão de Artistas Humoristas.  A partir de 1911 começou a pintar telas com influência cubista.  Em 1913 criou o ready-made. Em 1915, foi morar na cidade de Nova Iorque.  Em 1916, surgiu o dadaísmo e Duchamp passou a fazer parte do grupo de artistas dadaístas de Nova Iorque.
            READY MADE: Essa estratégia refere-se ao uso de objetos industrializados no âmbito da arte, desprezando noções comuns à arte histórica como estilo ou manufatura do objeto de arte e referindo sua produção primariamente à ideia.  Os ready mades de Marcel Duchamp não pretendiam outra coisa que não dessacralizar os conceitos de arte e artista, expondo objetos do dia-a-dia como esculturas.  Um dos mais escandalosos foi, sem dúvida, o urinol que este artista francês se atreveu a apresentar no Salão dos Independentes, competindo com as obras de outros escultores. Sua intenção foi tão-somente demonstrar até que ponto o critério subjetivo do artista podia transformar qualquer objeto em obra de arte. O urinol, de Duchamp participou do concurso de arte promovido nos Estados Unidos. A escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico.  Com efeito, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri.  Entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina
            MAN RAY:  Filho de judeus-russos emigrados para os Estados Unidos, o mesmo foi um artista completo: estudou arquitetura, engenharia, artes plásticas e fotografia. Foi em New york, em 1915, que conheceu o famoso pintor francês Marcel Duchamp, com quem fundou o grupo Dadá Nova- iorquino. Ele utilizou o humor, a diversão para confrontar o horror da primeira metade do século XX.
            FOTOGRAFIA: Man Ray encarnava na fotografia de moda seu lado mais criativo e desenvolveu uma linguagem singular transmitindo a essência da alma feminina. Trabalhava muito bem com a desconstrução da fotografia, transformando fotos tradicionais em construções de laboratórios, através de suas técnicas. Usava muitas vezes, a distorção de formas e corpos criando imagens surrealmente incríveis. Man Ray - Femme-Araignée Man Ray - Prayer
            LITERATURA: O ilogismo (qualidade ou caráter do que é ilógico, contrário à racionalidade, ausência de ordem ou de lógica) e a espontaneidade alcançaram sua expressão máxima: no último manifesto que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da poesia é que "o pensamento se faz na boca". Ele procurou orientar melhor os seus seguidores dando uma Receita Para Fazer um Poema Dadaísta:  “Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo que você deseja dar ao seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original de uma sensibilidade graciosa, e ainda que incompreendido do público."
            TRISTAN TZARA: Foi um poeta romeno que passou a viver na França, tornando-se cidadão francês em 1947. Seu pseudônimo significaria, numa tradução livre "triste terra", tendo sido escolhido para protestar o tratamento dos judeus na Romênia.  Poeta e ensaísta, participou da fundação do movimento dadaísta em Zurique, em 1916.  Proclamou a sua vontade de destruir a sociedade e os seus valores.

            HUGO BALL: Foi um poeta, escritor e filósofo dadaísta, que escreveu o Manifesto Dadaísta. Considerado por muitos teóricos o inventor da poesia fonética (poemas sonoros - poemas sem palavras), poema em alemão com palavras sem sentido, metáfora da insignificância do homem frente à barbárie. Sua poesia interagia com um novo formato de teatro, a performance, da qual foi um precursor.

Colagem Dadaísta (Atividade)


Dadaísmo



            O Dadaísmo nasceu em Zurique (Suiça). Os integrantes deste movimento eram, em sua maioria, artistas refugiados, que teriam sido convocados para a Primeira Guerra Mundial caso estivessem em seus países de origem.  Fundaram o Cabaret Voltaire, o nome do recinto evocava o filósofo francês François Voltaire (1694-1778) ele próprio, em sua época, era considerado um intelectual iconoclasta (indivíduos que não respeitam tradições e crenças estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração seja de imagens ou outros elementos) e revolucionário.   
            O Dadaísmo possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo francês infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). O fim do Dadá como atividade de grupo ocorreu por volta de 1921,  muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo, e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
            A arte dadaísta contestava a própria noção de arte, rompia com o bom senso, a lógica, repudiava tudo aquilo que é de domínio da consciência,  críticava o capitalismo e o consumismo.  Na arte, existem conceitos e regras e o Dadaísmo negava todos os conceitos, valores e regras da própria Arte. Os “Dada” não queriam produzir obras de arte, e sim produzir-se em intervenções imprevisíveis, insensatas e absurdas.
            Os pintores deste movimento, guiados por uma anarquia instintiva e um forte nihilismo (negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais), não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento. Para dificultar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos jamais tinham qualquer relação com o objeto central do quadro. Os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade, que com a mecanização estava causando a destruição do mundo.
            O pintor Max Ernst,  que fora um soldado alemão na Primeira Guerra Mundial, quando garoto aprendera a pintar copiando paisagens de Van Gogh. Em seus quadros de cores brilhantes, Max Ernst associava imagens de elementos demoníacos e absurdos com outros eróticos e fabulosos.  Unia de forma irracional esses símbolos para expressar seu subjetivismo. Em suas colagens, as esculturas mesclavam objetos cotidianos, como peças de automóvel e garrafas de leite, a blocos de cimento, que depois fundia em bronze. Em seus experimentos com colagem, Max Ernst recortava figuras de catálogos da virada do século e os rearranjava sob uma ordem fora da lógica, refazendo a realidade presente na relação entre as figuras.
                COLAGEM:  Se transformaram no meio ideal de expressão do sentimento dadaísta.  Tratava-se da reunião de materiais aparentemente escolhidos ao acaso, nos quais sempre se podiam ler textos elaborados com recortes de jornais de diferente feição gráfica. 
            HANNAH HÖCH:  Johanna Höch foi uma das mais importantes representantes do movimento dadaísta e precursora da fotomontagem. O nacional-socialismo incluiu-a na lista dos "artistas degenerados", e só em 1946 pôde expor novamente em seu país.  Embora, durante a sua vida, o seu trabalho nunca tivesse sido verdadeiramente aclamado, ela continuou a produzir as suas fotomontagens e a exibi-las até à data da sua morte. Hannah refletiu em suas obras a justaposição entre a mulher alemã moderna e a mulher alemã colonial. Ao fazê-lo desafiou as representações culturais das mulheres, levantando questões relativamente à sexualidade das mulheres e aos seus papéis de gênero na nova sociedade. Com as suas imagens Höch abordou os medos, possibilidades e as novas esperanças para as mulheres na Alemanha moderna.
            ESCULTURA:  A escultura dadaísta nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta.  Uma vez suprimidos todos os valores estéticos adquiridos e conservados até o momento pelas academias, os dadaístas se dedicaram por completo à experimentação, improvisação e desordem.          MARCEL DUCHAMP: aos 14 anos de idade, pintou suas primeiras obras com grande influência impressionista.  Aos 16 anos de idade foi morar em Paris com seu irmão. Nesta época, tentou entrar na Escola de Belas Artes, porém foi reprovado no exame. Foi então estudar artes na Academia Julian.  Entre 1906 e 1907 fez vários trabalhos de conotação humorística. Em 1907, cinco de seus trabalhos foram selecionados para o Primeiro Salão de Artistas Humoristas.  A partir de 1911 começou a pintar telas com influência cubista.  Em 1913 criou o ready-made. Em 1915, foi morar na cidade de Nova Iorque.  Em 1916, surgiu o dadaísmo e Duchamp passou a fazer parte do grupo de artistas dadaístas de Nova Iorque.
            READY MADE: Essa estratégia refere-se ao uso de objetos industrializados no âmbito da arte, desprezando noções comuns à arte histórica como estilo ou manufatura do objeto de arte e referindo sua produção primariamente à ideia.  Os ready mades de Marcel Duchamp não pretendiam outra coisa que não dessacralizar os conceitos de arte e artista, expondo objetos do dia-a-dia como esculturas.  Um dos mais escandalosos foi, sem dúvida, o urinol que este artista francês se atreveu a apresentar no Salão dos Independentes, competindo com as obras de outros escultores. Sua intenção foi tão-somente demonstrar até que ponto o critério subjetivo do artista podia transformar qualquer objeto em obra de arte. O urinol, de Duchamp participou do concurso de arte promovido nos Estados Unidos. A escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico.  Com efeito, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri.  Entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina
            MAN RAY:  Filho de judeus-russos emigrados para os Estados Unidos, o mesmo foi um artista completo: estudou arquitetura, engenharia, artes plásticas e fotografia. Foi em New york, em 1915, que conheceu o famoso pintor francês Marcel Duchamp, com quem fundou o grupo Dadá Nova- iorquino. Ele utilizou o humor, a diversão para confrontar o horror da primeira metade do século XX.
            FOTOGRAFIA: Man Ray encarnava na fotografia de moda seu lado mais criativo e desenvolveu uma linguagem singular transmitindo a essência da alma feminina. Trabalhava muito bem com a desconstrução da fotografia, transformando fotos tradicionais em construções de laboratórios, através de suas técnicas. Usava muitas vezes, a distorção de formas e corpos criando imagens surrealmente incríveis. Man Ray - Femme-Araignée Man Ray - Prayer
            LITERATURA: O ilogismo (qualidade ou caráter do que é ilógico, contrário à racionalidade, ausência de ordem ou de lógica) e a espontaneidade alcançaram sua expressão máxima: no último manifesto que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da poesia é que "o pensamento se faz na boca". Ele procurou orientar melhor os seus seguidores dando uma Receita Para Fazer um Poema Dadaísta:  “Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo que você deseja dar ao seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original de uma sensibilidade graciosa, e ainda que incompreendido do público."
            TRISTAN TZARA: Foi um poeta romeno que passou a viver na França, tornando-se cidadão francês em 1947. Seu pseudônimo significaria, numa tradução livre "triste terra", tendo sido escolhido para protestar o tratamento dos judeus na Romênia.  Poeta e ensaísta, participou da fundação do movimento dadaísta em Zurique, em 1916.  Proclamou a sua vontade de destruir a sociedade e os seus valores.
            HUGO BALL: Foi um poeta, escritor e filósofo dadaísta, que escreveu o Manifesto Dadaísta. Considerado por muitos teóricos o inventor da poesia fonética (poemas sonoros - poemas sem palavras), poema em alemão com palavras sem sentido, metáfora da insignificância do homem frente à barbárie. Sua poesia interagia com um novo formato de teatro, a performance, da qual foi um precursor.



             

1.   A colagem foi uma técnica muito utilizada pelos artistas dadaístas, elas proporcionavam efeitos e sobreposições de imagens que produziam um acumulo de informações que provocavam a falta de sentido na imagem. Utilize jornais e revistas e crie uma colagem, escreva um parágrafo fazendo uma crítica a algum acontecimento no nosso país relacionando-o com a sua colagem. Lembre-se de se inspirar em obras dadaístas para a criação da sua arte. 

Poema Dadaísta (Atividade)

Primeiro Manifesto dadá
(Manifesto de abertura na primeira soirée Dadá)
Zurique, 14 de Julho de 1916
Hugo Ball
            Dadá é uma nova tendência da arte. Percebe-se que o é porque, sendo até agora desconhecido, amanhã toda a Zurique vai falar dele. Dadá vem do dicionário. É bestialmente simples. Em francês quer dizer "cavalo de pau". Em alemão: "Não me chateies, faz favor, adeus, até à próxima!" Em romeno: "Certamente, claro, tem toda a razão, assim é. Sim, senhor, realmente. Já tratamos disso." E assim por diante.
            Uma palavra internacional. Apenas uma palavra e uma palavra como movimento. É simplesmente bestial. Ao fazer dela uma tendência da arte, é claro que vamos arranjar complicações. Psicologia Dadá, literatura Dadá, burguesia Dadá e vós, excelentíssimo poeta, que sempre poetastes com palavras, mas nunca a palavra propriamente dita. Guerra mundial Dadá que nunca mais acaba, revolução Dadá que nunca mais começa. Dadá, vós, amigos e Também poetas, queridíssimos Evangelistas. Dadá Tzara, Dadá Huelsenbeck, Dadá m'Dadá, Dadá mhm'Dadá, Dadá Hue, Dadá Tza.
            Como conquistar a eterna bemaventurança? Dizendo Dadá. Como ser célebre? Dizendo Dadá. Com nobre gesto e maneiras finas. Até à loucura, até perder a consciência. Como desfazer-nos de tudo o que é enguia e dia-a-dia, de tudo o que é simpático e linfático, de tudo o que é moralizado, animalizado, enfeitado? Dizendo Dadá. Dadá é a alma-do-mundo, Dadá é o Coiso, Dadá é o melhor sabão-de-leite-de-lírio do mundo. Dadá Senhor Rubiner, Dadá Senhor Korrodi, Dadá Senhor Anastasius Lilienstein.
            Quer dizer, em alemão: a hospitalidade da Suíça é incomparável, e em estética tudo depende da norma.
Leio versos que não pretendem menos que isto: dispensar a linguagem. Dadá Johann Fuchsgang Goethe. Dadá Stendhal. Dadá Buda, Dalai Lama, Dadá m'Dadá, Dadá m'Dadá, Dadá mhm'Dadá. Tudo depende da ligação e de esta ser um pouco interrompida. Não quero nenhuma palavra que tenha sido descoberta por outrem. Todas as palavras foram descobertas pelos outros. Quero a minha própria asneira, e vogais e consoantes também que lhe correspondam. Se uma vibração mede sete centímetros, quero palavras que meçam precisamente sete centímetros. As palavras do senhor Silva só medem dois centímetros e meio.
            Assim podemos ver perfeitamente como surge a linguagem articulada. Pura e simplesmente deixo cair os sons. Surgem palavras, ombros de palavras; pernas, braços, mãos de palavras. Au, oi, u. Não devemos deixar surgir muitas palavras. Um verso é a oportunidade de dispensarmos palavras e linguagem. Essa maldita linguagem à qual se cola a porcaria como à mão do traficante que as moedas gastaram. A palavra, quero-a quando acaba e quando começa.
            Cada coisa tem a sua palavra; pois a palavra própria transformou-se em coisa. Porque é que a árvore não há-de chamar-se plupluch e pluplubach depois da chuva? E porque é que raio há-de chamar-se seja o que for? Havemos de pendurar a boca nisso? A palavra, a palavra, a dor precisamente aí, a palavra, meus senhores, é uma questão pública de suprema importância.
            O meu manifesto, lido na primeira soirée Dadá pública (no Zunfthaus Waag), foi um mal velado desmentido dirigido aos meus amigos, que o sentiram como tal. Já alguém viu o primeiro manifesto de uma empresa acabada de fundar desdizer a própria empresa diante dos seus aderentes? Mas foi assim mesmo. Quando as coisas já se esgotaram, não consigo ficar preso a elas. É um dado da minha natureza; todo o esforço para me chamar à razão seria inútil."





Hugo Ball, "A Fuga para Fora do Tempo" (diário), entrada 6 de Agosto de 1916
Manifesto do Senhor Antipyrina
Tristan Tzara

            Dadá é a nossa intensidade: ergue as baionetas sem consequência a cabeça samatral do bebé alemão; Dadá é a vida sem pantufas e paralelas, que é por e contra a unidade e decididamente contra o futuro; sabemos de ciência certa que o nosso cérebro vai transformar-se em almofada confortável, que o nosso antidogmatismo é tão exclusivo como o funcionário, que não somos livres e gritamos liberdade; estrita necessidade sem disciplina e moral e cuspimos na humanidade.
            Dadá permanece no quadro europeu das fraquezas, mas assim como assim é merda para enfeitarmos o jardim zoológico da arte com todas as bandeiras consulares.
Somos directores de circo e assobiamos por entre os ventos das feiras anuais, no meio dos claustros, dos bordéis, dos teatros, das realidades, dos sentimentos, dos restaurantes, ohi, hoho, bang, bang.
            Declaramos que o automóvel é um sentimento que nos acalentou com a lentidão das suas abstracções tal qual como os barcos a vapor, os ruídos e as ideias. No entanto, exteriorizamos a ligeireza, procuramos o ser central e alegramo-nos quando o ocultamos. Não queremos contar as janelas maravilhosas da elite, pois Dadá não está para ninguém e queremos que toda a gente compreenda isso. Aí é a varanda de Dadá, garanto-lhes. Dela podem ouvir-se as marchas militares, dela se pode descer, rasgando o ar como um serafim e ir mijar num urinol público e compreender a parábola.
            Dadá não é nem loucura, nem sabedoria, nem ironia, olhe bem para mim, honesto burguês. 
A arte era uma brincadeira, as crianças juntavam as palavras e punham campainhas no fim, e depois choravam e gritavam a estrofe e calçavam-lhes os botins das bonecas e a estrofe tornava-se rainha para morrer um pouco e a rainha tornava-se baleia e as crianças corriam até ficarem ofegantes.
Depois vieram os grandes embaixadores do sentimento
que gritaram historicamente em coro
psicologia psicologia hihi
ciências ciência ciência
vive la France
não somos ingênuos
somos sucessivos
somos exclusivos
não somos simples
e sabemos muito bem discutir a inteligência
            Mas nós, Dadá, não somos da mesma opinião pois a arte não é séria, garanto-vos, e se ao exibir o crime dizemos doutamente ventilador, é para vos sermos agradáveis, caros auditores, amo-vos tanto, amo-vos tanto, garanto-vos e adoro-vos.
(Fonte: http://www.uel.br/projetos/artetextos/textos/dada.htm)



  1. Receita para fazer um poema Dadaísta
Tristan Tzara

Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
O poema será parecido consigo.
E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.

Resumo: Rococó

Rococó

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Definição

Rococó é um estilo artístico que se desenvolveu na Europa no século XVIII. Surgiu em 1700, na cidade de Paris, buscando a sutileza em contraposição aos excessos e suntuosidades do Barroco. Espalhou-se pela Europa no século XVIII e chegou à América em meados deste século. Esteve presente na pintura, arquitetura, música e escultura.

A palavra rococó tem origem no termo francês “rocaille” que é um tipo de decoração de jardim em formato de conchas.

Principais características:

- Uso de cores luminosas e suaves, em contraposição às cores fortes do Barroco;

- Estilo artístico marcado pelo uso de linhas leves, sutis e delicadas;

- Utilização de linhas curvas;

- Uso de temas da natureza: pássaros, flores delicadas, plantas, rochas, cascatas de águas;

- Uso de temas relacionados a vida cotidiana e relações humanas;

- Representação da vida profana da aristocracia;

- Arte sem influência de temas religiosos (exceção do Brasil);

- Busca refletir o que é refinado, agradável, sensual e exótico.

Exemplos de artistas do Rococó:

- Pierre Lepautre – decorador francês
- Jean Bérain – gravurista francês
- Jean-Antoine Watteau – pintor francês
- Juste-Aurèle Meissonier – pintor, escultor, desenhista de móveis e arquiteto francês.
- Nicolas Pineau – entalhador e designer de interiores francês.
- Jean-Honoré Fragonard - pintor francês

O Rococó no Brasil

Ao contrário do que aconteceu em grande parte dos países europeus, o Rococó ao chegar ao Brasil em meados do século XVIII teve influência de temas religiosos, manifestando-se, principalmente, no campo da arquitetura. A arquitetura religiosa do Rococó brasileiro pode ser vista nas cidades históricas de Minas Gerais, em Belém e Pernambuco.

Além de ser um artista do Barroco, Aleijadinho foi também um dos principais representantes do Rococó no Brasil.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/rococo.htmRE

Resumo: ART NOUVEAU

AS CARACTERÍSTICAS DO ART NOUVEAU
Tendo a crise gerada pela industrialização como sua primeira apreensão, as manifestações do Art Nouveau se mostram constantemente preocupadas em conferir a habilidade de seus representantes na exploração de traços obtidos na natureza. A sinuosidade e a complexidade das formas operavam como um tipo de confirmação dos limites que a produção industrial teria no mundo das artes. Em outras palavras, a existência de formas de plantas e animais demonstraria a exata distância que difere o labor artístico da reprodução realizada pelas máquinas.
Ao mesmo tempo, devemos também frisar que as opções desse estilo estavam manifestadas na escolha de materiais que se afastavam da matéria-prima comumente encontrada nos ambientes fabris. Os materiais deveriam reforçar a singularidade da ação artística, sendo dessa forma, trabalhados por meio de tantas etapas e processos que não poderiam se adequar precisamente à determinação de um produto que pudesse ser refeito utilizando-se dos mesmos materiais e da mesma técnica. Sem dúvida, tínhamos uma engenhosa provocação ao poder que as máquinas galgavam naquela época.
Também devemos aqui salientar que o Art Nouveau teve grande força para que seu estilo se manifestasse em diferentes campos da arte. Dessa forma, quadros, móveis, objetos de decoração e edifícios integraram essa mesma tendência. No campo das artes plásticas, podemos destacar o legado de Gustav Klimt (1862 - 1918), autor de "O beijo" (1907); Henri de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901), que assina "Baile no Moulin Rouge" (1890); e Pierre Bonnard (1867 - 1947), criador de "Prato de Maçãs em Cima de uma Mesa" de 1905.
Na arquitetura e na decoração é possível encontrar um grande número de objetos representantes de tal tendência. Tanto na parte externa como interna das construções, observamos a existência de labaredas, flores, folhagens e animais que conferiam a organicidade e a naturalidade pretendida pelos seus autores. Entre outros, podemos reservar especial destaque ao legado de Antoni Gaudí (1852 - 1926), que se notabilizou pelos mosaicos encontrados no Parque Guell e as grandes e surpreendentes formas exploradas na Catedral da Sagrada Família, situada em Barcelona.
Em terras brasileiras, o Art Nouveau acabou surgindo como uma grande influência da produção europeia. A edição de vários cartazes e revistas do início da República apresentava uma ornamentação ocupada por formas florais e curvilíneas. Na cidade de Manaus, a prosperidade econômica trazida pelo comércio da borracha abriu espaço para esse novo tipo de concepção. Em geral, a influência do estilo foi comumente chamada pelo nome de "arte floreal".

Atividade sobre Academicismo e Neoclassicismo (Cruzadinha)

1. Segundo o Academicismo e o Neoclassicismo, responda a cruzadinha:


1. Um dos fundadores (pintores) da primeira academia de pintura, na cidade de Bolonha.______________________
2. Mestre renascentista na técnica do ‘claro escuro’._________________________________
3. Mestre renascentista no desenho. _________________________________
4. Mestre renascentista na composição. _________________________________
5. Mestre renascentista no colorido. _________________________________
6. Sustentavam a opinião de que se deve exigir de todo o artista, um certo padrão de qualidade técnica e artesanal.
7. Foi considerado o pintor da Revolução Francesa. _________________________________
8. Podemos perceber nos retratos e nos nus o seu trabalho mais admirável.  _________________________________
9. Floresceu na França e na Inglaterra sob a influência do arquiteto Palladio. _________________________________
10. O neoclassicismo renuncio os princípios deste estilo artístico. _________________________________
11. A arte neoclassicista deveria tornar-se eco de novos ideais, como: _________________________________
12. As novas encomendas, das pinturas, esculturas e arquitetura do neoclassicismo, já não vinham mais do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, denominada: _________________________________
13. Igreja que se tornou uma amostra incontestável do retorno da arquitetura clássica, durante o neoclassicismo. _________________________________
14. Construído em homenagem às vitórias de Napoleão Bonaparte. _________________________________
15. Foi projetada por James Hoban, que se inspirou nas mansões neoclássicas da sua terra natal. _____________________________________
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