segunda-feira, 4 de setembro de 2017

REALISMO (Resumo)

REALISMO
Tempo/Local
Realismo surge entre 1850 e 1900. Fruto das artes produzidas na Europa. Ele foi influenciado pela industrialização que dominava a época.
Características
É o movimento cultural e literário ocorrido na segunda metade do século XIX aproximadamente, marcando uma total mudança de pensamento em relação ao Romantismo.
Apresentou como principais características a abordagem de temas do cotidiano, a crítica à sociedade burguesa, a retratação da realidade da vida e a valorização da Ciência.
Nesse período, devido às mudanças sociais acontecidas, os artistas passaram a ver o mundo de maneira completamente diferente, dando lugar a uma visão bem mais crítica da realidade que os cercava. 

Escultura Realista
Na escultura, o realismo dominou os artistas, sendo que as obras eram mostradas com elas são. Eles retratavam a sociedade e o contexto político da época.
Principais Escultores do Realismo
Auguste Rodin (1840-1917) - as obras desse artistas buscaram representar os pequenos gestos humanos, destacando as emoções, o romantismo e o lado mais natural do realismo. Suas obras foram alvo de muitas críticas.
Torre Eiffel

Além da pintura, o movimento realista teve forte repercussão na literatura, na escultura e na arquitetura, que passou a utilizar novos materiais, surgidos com a Revolução Industrial, como ferro fundido e concreto armado.
A Torre Eiffel, do engenheiro Gustave Eiffel, monumento símbolo da cidade de Paris construído em 1889, foi a primeira construção francesa que adotou o ferro fundido em toda sua estrutura. Com 300 metros de altura, foi a construção mais alta da época. Uma manifestação realista na escultura.
Contexto Histórico
O homem contemporâneo entendeu que precisava ser realista, tendo uma visão mais técnica e deixando um pouco de lados, as emoções humanas.
Na segunda metade do século XIX, o contexto sociopolítico europeu mudou profundamente. Lutas sociais, tentativas de revolução, novas ideias políticas e científicas apareceram. O mundo agitava-se, e a literatura não podia mais viver de idealizações, do culto do eu e da fuga da realidade, como no tempo do Romantismo.
A Revolução Industrial na Inglaterra também foi algo que contribuiu para essas mudanças, já que a vida pacata e tranquila que os românticos tinham transformou-se completamente com o advento da máquina.
Temática
Os autores realistas eram antimonárquicos e negavam a burguesia.
Buscava-se, desta vez, a retratação fiel da realidade e a objetividade é marca consagrada em suas obras. Portanto, repudiam-se os temas de cunho fantástico, extraordinário ou sobrenatural.
É nesse período que surge a "pintura social" que retrata os problemas dos trabalhadores da sociedade contemporânea.
O artista, além de documentar a realidade, pela primeira vez buscava compreendê-la, acreditando que ao descobrir as causas de ações, o homem estaria no caminho certo para evitar seus efeitos degradantes.
O protagonista preferido é o homem comum e seus conflitos na sociedade, o que importa é o aqui e agora, não se resgata momentos passados ou exóticos como em outros períodos.
A crítica sociológica está presente na maioria das obras, abordam-se temas como o preconceito, a intolerância e a exploração. Instituições como a Igreja Católica e a burguesia eram alvos comuns dos autores realistas.
Precursores
Gustavo Coubert (1819-1877) - criador da pintura social, mostrando temas que retratavam o cotidiano, as classes sociais mais pobres e os trabalhadores do século XIX.
Brasil
O principal destaque do Realismo no Brasil, se deu no campo da literatura quando Aluísio Azevedo publica O Mulato (primeiro romance naturalista brasileiro) e Machado de Assis publica Memórias
Póstumas de Brás Cubas (primeiro romance realista do Brasil)  

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